Subiram também os índices de preço de hortaliças e legumes, frutas, carnes bovinas, gasolina e álcool combustível.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A inflação mensurada pelo Índice Geral de Preços – Mercado – IGP-M, usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,79% na primeira leitura de novembro.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, dia 12, pela Fundação Getulio Vargas – FGV. Para o mesmo período de apuração no mês anterior, a variação foi de 0,75%.
No ano, a variação foi de 9,85%, enquanto nos últimos 12 meses foi de 9,56%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo – IPA registrou variação de 1,02%, nos primeiros dez dias de novembro. No mesmo período do mês de outubro, a taxa foi de 1,00%. A taxa de variação do índice referente a bens finais recuou de 1,55% para 1,10%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 9,67% para -3,20%.
No estágio dos bens intermediários, a taxa de variação passou de -0,25% para 0,38%. A maior contribuição para esta aceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,48% para 0,42%.
O índice referente a matérias-primas brutas registrou variação de 1,80%. No mês anterior, a taxa foi de 2,07%. Os itens que mais contribuíram para a trajetória de desaceleração deste grupo foram: minério de ferro (-3,23% para -7,23%), milho (em grão) (13,61% para 5,03%) e aves (3,87% para -0,77%). Com taxas em sentido ascendente, destacam-se: soja (em grão) (4,84% para 7,08%), bovinos (3,44% para 6,01%) e café (em grão) (-1,28% para 3,91%).
Preços ao consumidor
O Índice de Preços ao Consumidor – IPC registrou, no período, taxa de variação de 0,39%. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,31%.
Duas das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação: alimentação (0,49% para 0,85%) e transportes (-0,21% para 0,58%). No primeiro grupo, as principais contribuições partiram dos itens: hortaliças e legumes (-4,69% para 0,87%), frutas (-1,51% para -0,20%) e carnes bovinas (3,12% para 3,81%); no segundo, gasolina (-0,62% para 1,35%) e álcool combustível (0,76% para 7,91%).
Em sentido oposto, apresentaram decréscimos em suas taxas de variação os grupos: vestuário (1,19% para 0,86%), habitação (0,33% para 0,12%), saúde e cuidados pessoais (0,21% para 0,01%), educação, leitura e recreação (0,14% para -0,06%) e despesas diversas (0,19% para 0,16%). Nestas classes de despesa, cabe destacar os itens: calçados (1,63% para 0,02%), taxa de água e esgoto residencial (1,33% para 0,00%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,78% para -0,73%), passagem aérea (-2,38% para -5,47%) e clínica veterinária (0,34% para -0,81%), respectivamente.
CONSTRUÇÃO – O Índice Nacional de Custo da Construção – INCC apresentou, no primeiro decêndio de novembro, taxa de 0,22%. No período de outubro, a taxa foi de 0,12%. O índice que representa o custo da mão de obra apresentou variação de 0,39%, no primeiro decêndio de novembro.
Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice não variou. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,07%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,24%.
Informações de Folha.com
FOTO: ilustrativa