Crescimento entre 2002 e 2010 é preocupante e especialista lembra que índice elevado de massa corporal é um fator de risco para diversas doenças.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Dados afirmam que sociedade está acima do peso. Os índices de sobrepeso e obesidade na América Latina cresceram cerca de 40% entre 2002 e 2010, segundo o vice-presidente da Federação Mexicana de Diabetes, Fernando Lavalle, que inaugurou nesta quarta-feira, dia 24, em Bogotá um simpósio que trata do uso de adoçantes não-calóricos.
O vice-presidente qualificou de alarmantes os índices da Organização Mundial da Saúde – OMS que em 2010 chegaram a registrar acima de 50% a taxa de homens maiores de 15 anos de quase todos os países latino-americanos com prevalência de sobrepeso e obesidade.
O especialista disse à Agência Efe que um elevado índice de massa corporal é um fator de risco para doenças cardiovasculares, artrose, cânceres de endométrio, mama e cólon e diabetes, constituindo “um problema sério na região” pelo ritmo com que aumenta e pelo custo de seu tratamento. “Este simpósio trata de uma visão correta do que são os adoçantes não-calóricos, que podem constituir uma maneira de ter um alimento mais saudável e uma restrição de calorias a partir de açúcares […] e que são seguros”, disse.
O médico destacou que muitos consumidores têm uma opinião sobre os adoçantes baseada “em mitos e em correntes de e-mail que circulam com uma informação que não está sustentada cientificamente” e por isso acham que sua ingestão pode provocar doenças e obesidade.
Porém, para Lavalle o que causa o sobrepeso é a “conduta compensatória” de pessoas que sentem que podem consumir uma porção dupla de um alimento com aditivos substitutos do açúcar já que cortaram uma dose grande de caloria. Por último, a especialista enumerou alguns compostos livres de calorias mais utilizados como o aspartame, o acesulfame-K, a sacarina, a sucralose e a stévia.
Informações de R7
FOTO: Ilustrativa