Espanha registrou a maior taxa de desemprego desde a década de 1970. Estima-se que o índice em relação aos jovens não caia para menos de 17% antes de 2016 nos países desenvolvidos.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Não é fácil ser jovem no mercado de trabalho nos tempos de hoje. É o que afirma a Organização Internacional do Trabalho – OIT no relatório Tendências Globais de Emprego para a Juventude, divulgado nesta quarta-feria, dia oito de maio.
Segundo a organização, a baixa recuperação da economia mundial nos últimos dois anos piorou a crise de emprego entre os trabalhadores dos 15 aos 24 anos. Se acredita quase 73 milhões de jovens estejam desempregados, o que corresponde a 12,6% para as pessoas nessa faixa etária sem uma ocupação.
A situação deste público é ainda mais complicada nos países desenvolvidos, atingidos pela crise financeira internacional entre os anos de 2008 e 2009. Em 2012, esse percentual chegou a 54,3% na Espanha, 54,2% na Grécia, 38,7% em Portugal, 34,4% na Itália e 31,4% na Irlanda.
Até 2018, a taxa de desemprego entre pessoas de 15 a 24 anos deva ser em média de 12,8%, em média. Os dados da organização apontam que a elevação dessa taxa não ocorreu na América Latina e no Caribe. No ano de 2012, o Brasil registrou o índice de 13,7% de desemprego entre pessoas dessa faixa-etária, o menor na série feita pela OIT entre 2000 e 2012.
Informações de Agência Brasil
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