Chuvas torrenciais de monção, em 2013 aconteceram antes do período habitual, deixaram milhares de turistas e peregrinos retidos no estado. Governo prometeu pagar 500.000 rupias às famílias de cada vítima.
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Quase 6 mil pessoas desaparecidas após as inundações que afetaram o norte da Índia no mês passado serão consideradas mortas, anunciaram as autoridades nesta segunda-feira, dia 15.
“No total, 5.748 pessoas continuam desaparecidas e o processo de compensação financeira para as famílias começará na terça-feira, dia 16, por considerarmos que faleceram”, afirmou Vijay Bahuguna, chefe de governo de Uttarakhand, o estado mais afetado.
As chuvas torrenciais de monção, que este ano aconteceram antes do período habitual, deixaram milhares de turistas e peregrinos retidos no estado. O governo prometeu pagar 500.000 rupias (6.300 euros) às famílias de cada vítima fatal das inundações e deslizamentos de terra.
Até semana passada, o governo ainda considerava que algumas pessoas desaparecidas poderiam ter retornado para casa ou prosseguido viagem sem informar as autoridades.
As vítimas foram arrastadas quando as inundações provocadas pelas chuvas torrenciais de monção afetaram o estado himalaio de Uttarakhand em junho, destruindo vilarejos e cidades inteiras nesta região do país que estava repleta de turistas.
A centenas de quilômetros da área afetada pelas inundações foram encontrados corpos flutuando nos rios, o que destaca a dificuldade de encontrar os corpos. No momento das inundações, as autoridades confirmaram quase mil mortes, com milhares de pessoas consideradas apenas desaparecidos, o que significava que a indenização poderia não ser paga.
“O governo construirá casas resistentes aos terremotos nas localidades modelo que estabeleceremos”, declarou. As equipes de resgate pretendem entregar 20.000 lâmpadas que funcionam com energia solar a aldeias remotas que estão sem energia elétrica.
No mês passado, milhares de militares foram mobilizados para participar em uma ampla operação de resgate, ajudados por helicópteros do exército, que retiraram mais de 100.000 pessoas isoladas da região.
Informações de Portal G1
FOTO: reprodução / Portal G1