Recursos fazem parte da ação Reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz, dentro do programa Mar, Zona Costeira e Antártica.
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O governo federal já gastou R$ 45,6 milhões com as consequências do incêndio que destruiu a Estação Antártica Comandante Ferraz e matou dois militares no ano passado. O repasse foi destinado apenas para que fosse feita a remoção da antiga base e a construção de Módulos Antárticos Emergenciais – MAE. O objetivo deste serviço é garantir que as pesquisas brasileiras tenham continuidade na Antártica.
No ano passado, a União disponibilizou R$ 76,6 milhões para a reconstrução da estação. Deste total, R$ 47,2 milhões foram empenhados e R$ 33 efetivamente gastos. Em 2013, R$ 12,6 milhões já foram investidos, sendo que R$ 11,1 milhões serviram para quitar despesas não pagas de anos anteriores.
Segundo a Marinha do Brasil, em seis de outubro de 2012, teve início a maior operação logística já realizada na região. Seu propósito é de apoiar as pesquisas científicas, além de conduzir o desmonte da Estação Antártica Comandante Ferraz e instalar os MAE, que servirão como abrigo para o Grupo-Base e apoio para a construção da nova estação.
A verba desembolsada até o momento foi usada para a compra de máquinas e equipamentos para desmontagem e remoção da estação; auxiliar na manutenção dos dois navios polares usados na desmontagem da base e que contribuirão na continuidade das pesquisas científicas e o aluguel de um navio mercante para o transporte de todo o maquinário pesado. Os recursos também contribuíram para a aquisição dos MAE instalados ainda neste ano e para a contratação de empresa responsável pela elaboração de projeto.
Do orçamento autorizado em 2012, R$ 8,2 milhões foram gastos em serviços técnicos profissionais, R$ 5,3 milhões em serviços de produção industrial, R$ 4 milhões em serviços de manobra e patrulhamento e R$ 3 milhões em equipamentos e utensílios hidráulicos e elétricos.
A Marinha ainda desembolsou R$ 2 milhões em locação de bens móveis e R$ 1,8 milhão em materiais para a manutenção destes bens. Foram gastos outros R$ 1,6 milhão em máquinas, ferramentas e utensílios de oficina, R$ 702,4 mil na compra de veículos de tração mecânica e R$ 386 mil em embarcações. O órgão também pagou R$ 330 mil em passagens e despesas com locomoção e R$ 522 mil com diárias.
Informações de contasbaertas.com.br
FOTO: reprodução / naval.com.br