Greve dos Correios e parcelas de compras do Dia das Crianças justificam elevação em novembro, dizem economistas da Serasa.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O aumento de 1,9% no índice de inadimplência do consumidor brasileiro é pontual e se deve à greve dos Correios, que atrasou o envio de boletos e faturas para pagamento. A avaliação é de economistas da Serasa Experian, que divulgou o dado.
A elevação, que também poderia ser justificado pela falta de pagamento da segunda parcela das compras do Dia das Crianças, foi constatada no mês de novembro, em relação a outubro. Na comparação com o mesmo mês de 2010, o crescimento é de 17,4%. No acumulado do ano, considerando os meses de janeiro a novembro, a alta é de 22,4% no comparativo com o mesmo período do ano anterior.
A variação positiva do indicador, que nos últimos meses fazia o movimento contrário, com duas quedas consecutivas, é decorrente da alta em todos os itens. A maior elevação foi encontrada nos protestos, que subiram 12,4% de um mês para o outro. Em seguida aparecem os cheques devolvidos por falta de fundos, com alta de 10,4%, que representam 1,1% do total de 1,9% da variação. Dívidas não bancárias, com financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, e débitos com bancos, subiram 0,9% e 0,5%, respectivamente.
O valor médio dos títulos protestados ficou em R$ 1.369,39 no acumulado do ano, quantia 15,7% superior ao registrado no mesmo período de 2010. O valor médio dos cheques sem fundos foi R$ 1.354,40, crescimento de 8,2%. Já as dívidas não bancárias e débitos com bancos foram de R$ 322,36 e R$ 1.302,70, respectivamente, o que representam reduções de 17,4% e 0,7%.
Informações de Agência Brasil
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