De acordo com o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o aumento da inadimplência no mês, porém, não preocupa.
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A taxa de inadimplência subiu 3,73% em agosto deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira, dia 09, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas – CNDL em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito – SPC Brasil.
A comparação com o mesmo mês do ano anterior é considerada mais apropriada pela CNDL. Contra julho, a taxa recuou 2,13%.
De acordo com os lojistas, o crescimento do crédito é “imprescindível” para que as decisões de investimento e consumo (notadamente de bens duráveis) se realizem de fato.
“Após período mais agudo da crise, assistiu-se ao aumento na oferta de crédito e à ampliação dos prazos de pagamento. Porém, o crédito pode ter efeito ambíguo, o que pode ocasionar aumento da inadimplência por falta de um planejamento orçamentário”, avaliou a entidade.
De acordo com o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, o aumento da inadimplência em agosto, porém, não preocupa. “Cresceu um pouco, o que não é algo alarmante. Até porque há um aumento forte de vendas”, opinou ele.
Em setembro, disse Pellizzaro, a inadimplência deve cair por conta da injeção de R$ 8 bilhões na economia referente à antecipação de parte do pagamento do 13º salário dos aposentados e pensionistas.
No acumulado deste ano, dados da CNDL e do SPC Brasil mostram que houve uma queda de 1,96% na taxa de inadimplência. “O mercado de trabalho se mantém cada vez mais fortalecido com a criação de 1,6 milhão de empregos formais nos sete primeiros meses do ano, e a massa de rendimentos médio real efetiva dos ocupados alcançou R$ 32,3 bilhões em junho, com crescimento de 8,7% no ano. Fatores que impactam positivamente na redução da inadimplência”, informaram os lojistas.
A CNDL lembra que sua base de dados incorpora os grandes e pequenos varejistas, mas não inclui as operações com cartões de crédito. As transações com cartões de crédito absorvem cerca de 20% do volume total de operações, segundo estimativas da entidade.
Informações de portal G1
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