População do Estado envelhecerá mais rápido que a do Brasil. Principal motivo para isso – e para desaceleração do crescimento populacional – é queda da fecundidade.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O Rio Grande do Sul envelhecerá em ritmo mais acelerado do que o Brasil, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE: enquanto 18,4% dos gaúchos terão pelo menos 65 anos em 2030, no país o percentual será de 13,4%.
A expectativa foi divulgada na manhã desta quinta-feira, dia 29. O IBGE projeta que o número de habitantes no país crescerá até 2042, quando atingir 228,4 milhões. A população total projetada para o Brasil em 2013 foi de 201,0 milhões de habitantes, atingindo 212,1 milhões em 2020, até alcançar o máximo de em 2042, quando começará a decrescer.
A população projetada para o Rio Grande do Sul em 2013 foi de 11,2 milhões (5,6% da população brasileira). A proporção de gaúchos deve cair em relação à população brasileira, de 5,9% em 2000, para 5,4% em 2020 e para 5,2% em 2030.
FECUNDIDADE – O principal motivo para a desaceleração do crescimento populacional e o progressivo envelhecimento é a queda da fecundidade, de acordo com o IBGE. O número médio de filhos por mulher caiu abaixo da taxa de reposição da população no início da década passada no Brasil e continua em trajetória descendente.
As taxas de fecundidade vão convergir para cerca de 1,5 filhos por mulher. Em 2010, o Rio Grande do Sul apresentava taxa de fecundidade de 1,67 filhos por mulher em idade fértil. O índice naquele ano foi de 1,87 filhos por mulher no Brasil.
Informações de Zero Hora e Correio do Povo
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