Diante justificativas sobre a demissão do diretor-geral da Instituição, as péssima condições do prédio e das instalações chamam a atenção dos gaúchos.
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A principal instituição psiquiátrica do Estado está entre os assuntos discutidos pelos gaúchos nesta semana. Com o pedido de demissão do diretor-geral, Lucio Barcelos, as precárias condições do Hospital São Pedro alegadas por ele, foram conferidas na matéria do jornal Zero Hora.
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Sendo um hospital público e que supostamente deveria estar sendo abastecido pelo governo, segundo o veículo, equipamentos como TV e ar-condicionado, materiais como lençóis e travesseiros e serviços terapêuticos são garantidos por meio de recursos próprios dos 270 internados na Instituição.
Entre as diferentes unidades de internação, um exemplo é o complexo Moisés Rotihmann, onde os pacientes tiveram de desembolsar para contar com itens mínimos de conforto como climatização. Até roupas de cama já precisaram ser repostas.
Em outra unidade próxima, a Morel, em um pavimento localizado abaixo do nível da rua, as condições são mais precárias. Os quartos são úmidos, há sinais de infiltração nas paredes, e os banheiros tiveram as portas arrancadas pelos próprios pacientes.
Falta de pessoal também é um dos problemas alegados. Porém, fato gera contradições, pois existem cerca de 700 funcionários lindando com menos de 300 pacientes. Uma das explicações é a complexidade do trabalho, já que alguns doentes requerem atenção quase total, e outra é o grande número servidores afastados do serviço.
Com informações de ZeroHora.com
FOTO: Jefferson Botega / Zero Hora