Por sete dias estações funcionaram apenas nos horários de pico, entre 5h30min às 8h30min e das 17h30min às 20h30min.
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Os sete dias de greve fizeram com que a Trensurb totalizasse um prejuízo de quase R$ 930 mil, conforme informou a empresa. Com horário de funcionamento reduzido, a companhia deixou de transportar 100 mil passageiros por dia, o que representa metade do fluxo normal.
Os metroviários fizeram a paralização cobrando reajuste do plano de saúde. Desde então, o horário de funcionamento passou a ser das 5h30min às 8h30min e das 17h30min às 20h30min, normalizando nesta sexta-feira, dia 20. “O prejuízo foi ruim para a empresa e incalculável para população, lamentamos”, disse o diretor-presidente, Humberto Kasper.
Kasper ressaltou que a Trensurb não tinha tinha relação com o pedido feito pelos trabalhadores. “A matéria não era de natureza trabalhista, e sim relação de mercado. O reajuste onerou tanto os empregados, como a empresa”, declarou, explicando que os valores das mensalidades são subsidiados pela Trensurb em 50%.
A empresa entraria com um processo de abusividade caso a proposta não fosse aceita. Ela também entraria com um pedido solicitando a volta imediata das operações.
O Sindimetrô/RS declarou que o reajuste do Plano de Saúde dos funcionários da Trensurb, fixado em 45%, é abusivo. Desde 2008 o aumento foi de 156%.
Informações de Correio do Povo
FOTO: ilustrativa / Trensurb