As correspondências comuns serão feitas com alta chance de atrasos e os serviços de entrega rápida como o Sedex estão suspensos.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A greve iniciada pelos funcionários dos Correios dessa semana está atrapalhando a entrega de cartas e mercadorias à população. Em função disso, os Correios emitiram uma nota de desculpas nesta sexta-feira, 16 de setembro, dizendo as medidas que irão tomar para continuar com as entregas.
“Os Correios pedem desculpas à população brasileira pelos transtornos e informam que estão colocando em operação um plano de contingência, com contratação de recursos, realocação de empregados e realização de horas-extras, para minimizar os prejuízos à sociedade”, diz a nota dos Correios. A empresa se mostra disposta a negociar com seus funcionários assim que a greve acabar e conclama que os trabalhadores voltem para as suas atividades.
Antes da paralisação dos funcionários, os Correios apresentaram uma proposta de aumento salarial final de 13% para 64.427 empregados, 60,14% do efetivo total da empresa. Atualmente, um funcionário de nível médio e em início de carreira nos Correio recebe R$ 807 de salário base inicial e benefícios que somam R$ 700. Dependendo do caso, recebem ainda um adicional que varia de R$ 100 a R$ 240, totalizando um salário de R$ 1,6 mil.
A paralisação atinge cerca de 1/3 do efeito no Rio Grande do Sul e o índice de adesão no Estado caiu para 18%. Cerca de 60% do volume diário de objetos postais foi entregue no país e as encomendas e cartas continuam sendo distribuídas no Estado gaúcho. Os serviços que estão suspensos são os de entrega rápida com horário marcado como Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta.
Informações de Jornal do Comércio
FOTO: Marcelo G. Ribeiro / JC