Os ministros da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, e da Casa Civil, Rui Costa, apresentaram nesta quarta-feira, dia 11, balanço das ações pós-catástrofe. Foi informado que o Governo Federal destinou R$ 98,7 bilhões a ações emergenciais e recursos para reconstrução de infraestrutura e de apoio à população e empresários do Rio Grande do Sul.
Os recursos foram destinados, por exemplo, para antecipação de benefícios, linhas de crédito e investimento novo. Dos R$ 98,7 bilhões, R$ 42,3 bilhões foram efetivamente pagos pela União. O ministro Rui Costa frisou que as ações mostram o respeito ao pacto federativo e diálogo com governadores e prefeitos. O evento pode ser revisto no Youtube.
O ministro Paulo Pimenta destacou a importância da criação Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, em maio, para definir a estratégia de apoio ao estado. No ato foi ainda decretado o encerramento do Ministério da Reconstrução do RS e de suas atividades, após 120 dias de atuação intensa no estado do Rio Grande do Sul. A função passará agora para o âmbito da Secretaria-Executiva da Casa Civil, em Brasília; e o ex-prefeito de Taquari, Maneco Hassen, será o comandante da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
Ações
As ações de apoio foram divididas em cuidados com a população, apoio às empresas, ao governo do estado e aos municípios. Dentre, está o pagamento do auxílio reconstrução (R$ 5,1 mil) a cada família afetada. Até o momento, foram desembolsados R$ 1,9 bilhão para 374 mil famílias.
O auxílio trabalhador foi pago a 102,2 mil trabalhadores, somando R$ 285 milhões. O benefício equivale ao pagamento de um salário mínimo por dois meses e a empresa assume o compromisso de manter os empregos por quatro meses. No Bolsa Família, 67.598 famílias foram incluídas no programa, com impacto de R$ 47 milhões.
Na área de habitação, o programa Minha Casa Minha Vida Reconstrução prevê R$ 3,48 bilhões para contratação de 24,8 mil moradias novas e usadas, urbanas e rurais para atender as famílias desalojadas.
Busca de soluções
No evento, o governador, Eduardo Leite, destacou como uma das medidas mais importantes a suspensão de pagamento da dívida do Rio Grande do Sul por três anos, proposta pelo governo federal e aprovada pelo Congresso Nacional. “São recursos importantes no estado, de uma riqueza que é gerada pelo povo gaúcho que acabava sendo dirigida, na forma da dívida, para Brasília, e que esse recurso vai ficar aqui para financiar obras de reconstrução e ativação econômica.”