Representantes dos educadores entraram no Palácio Piratini nesta tarde. Greve da categoria começou na última sexta-feira, dia 23, em todo o estado.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Representantes dos professores da rede estadual do Rio Grande do Sul, que estão em greve, invadiram o Palácio Piratini por volta das 16 horas de terça-feira, dia 27, e só saíram de lá após o agendamento de uma audiência com representantes do governo.
A primeira reunião para colocar um fim à paralisação iniciada no começo da semana está agendada para quarta-feira, dia 28, às 8 horas na sede da Procergs.
“Tivemos que forçar para que a audiência fosse marcada. O comando dos professores se reuniu e resolveu entrar no Palácio. Queremos que o governo responda nossas reivindicações”, disse Rejane de Oliveira, presidente do Cpers-Sindicato.
Apesar do início das negociações, Rejane de Oliveira não está muito otimista em relação ao fim da greve. “O governo não tem atendido nossa pauta de reclamações. Porém, eles sabem que estamos em uma conjuntura de greve e que o movimento estudantil está junto com a categoria mobilizada. O governo sabe que não é um momento fácil para eles. Se não responder nossa pauta, a mobilização aumentará”, disse a professora.
Após a reunião, os professores se concentraram em frente à sede do Cpers-Sindicato, na Avenida Alberto Bins, no Centro de Porto Alegre. A paralisação iniciada nesta segunda-feira, dia 26, pelo Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul – Cpers-Sindicato teve adesão parcial nas diferentes regiões.
Segundo levantamento parcial realizado pela Secretaria da Educação – Seduc, a adesão é baixa. Entre 2.574 escolas estaduais, apenas 17 estão totalmente paralisadas, o que representa 0,27%. Do universo de 79.370 professores, 1.940 aderiram à greve.
Informações de Portal G1
FOTO: reprodução / Correio do Povo