Ministério da Saúde prevê que o governo deve investir no valor quatro vezes maior que o valor investido nos últimos quatro anos.
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O valor investido nos últimos quatro anos foi de R$ 400 milhões, mas até 2015 o valor de R$ 1,5 bilhão deve ser investido para a pesquisa de novos remédios, vacinas, tratamentos e equipamentos. Além disso, o aumento do orçamento serve para reduzir a dependência brasileira da importação de remédios.
“Estamos investindo em pesquisa e inovação tecnológica para que tenhamos, aqui no Brasil, medicamentos para enfrentar os nossos problemas”, alegou o ministro da saúde, Alexandre Padilha. No mês passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, revelou que são feitos em laboratórios multinacionais 80% dos estudos de novos remédios. Os estudos financiados serão sobre a malária, dengue, aids, câncer e doenças crônicas não transmissíveis, 40 pesquisas estão em andamento.
Alexandre Padilha lançou também dois projetos que irão unificar as informações das pesquisas envolvendo testes em humanos. Um dos programas é a Plataforma Brasil, em que o pesquisador irá acompanhar o andamento de seu projeto pela internet até que este seja aprovado pelaComissão Nacional de Ética em Pesquisa. O segundo programa é o Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos – Rebec, que tem o aval da Organização Mundial de Saúde para registrar as pesquisas na língua portuguesa, sem precisar recorrer aos bancos de registros internacionais.
Com esses dois projetos a expectativa é que o país autorize as pesquisas mais rápido, já que o Brasil demora de dez a 14 meses para autorizar uma pesquisa.
Informações de Agência Brasil.
FOTO: Ilustrativa / pat.feldman