Conforme indica resolução publicada em março, ajuste de preços levou em conta a inflação acumulada nos 12 meses até fevereiro, que ficou em 6,31%, indica IPCA.
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A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED, autorizou nesta quinta-feira, dia quatro de abril, o reajuste de até 6,31% nos preços dos remédios comercializados em todo o país. No ano passado, o reajuste máximo autorizado foi de 5,85%
Esta aprovação leva em consideração três faixas de medicamento. O reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais genéricos a concorrência é maior, portanto, o reajuste aprovado pode ser maior.
Para a resolução, a categoria de medicamentos com maior participação de genéricos, na qual esses remédios representam 20% ou mais do faturamento, possui um teto autorizado para reajuste maior: até 6,31%. Esta categoria contém medicamentos como omeprazol (para gastrite e úlcera). Já a categoria intermediária (nível dois), com faturamento entre 15% e 20%, teve reajuste de até 4,51% dos remédios, incluindo lidocaína (anestésico local) e risperidona (antipsicótico). A câmara determinou que, no caso da categoria com a participação mais baixa de remédios genéricos (faturamento inferior a 15%) o reajuste poderá ser de até 2,70%.
No último dia 12, a CMED havia autorizado o reajuste nos preços dos medicamentos em todo o país a partir do dia 30 de março. Mesmo assim, não foi definido de quanto seria esta alteração. Ao contrário de como acontecia nos anos anteriores, os percentuais não foram apresentados antes dessa data.
Segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo – Sindusfarma, em regra, há um período de ajuste, que dura de dois a três meses. As primeiras variações de preço deverão ser registradas em junho ou julho, quando começam as reposições de estoques, já que o varejo costuma antecipar compras antes da entrada em vigor do reajuste.
Informações de Portal G1
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