Ator está internado no Sírio Libanês, em São Paulo, onde começou a quimioterapia para combater câncer na última segunda.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Reynaldo Gianecchini pode ter alta nesta sexta-feira, dia 26, depois de ter começado a quimioterapia na última segunda, 22.
A informação seria do médico Raul Cutatit, coordenador de uma das equipes que acompanha o ator. Um linfoma Não-Hodgkin de células-T, caso raro de câncer, foi diagnosticado há quase duas semanas e o mantém internado desde o dia 1º de agosto.
Leia Mais
Erro médico estaria atrasando início da quimioterapia de Gianecchini
O tratamento de Gianecchini foi atrasado por cerca de cinco dias, depois que a implantação de um catéter (tubo utilizado para aplicar medicamento), causou sangramento no ator. Segundo o Inca, Linfomas são neoplasias malignas que se originam nos linfonodos (gânglios), muito importantes no combate às infecções.
Os Linfomas Não-Hodgkin incluem mais de 20 tipos diferentes e correspondem a 90% dos casos, sendo 10% Hodgkin. A doença afeta as células, vasos e órgãos do sistema linfático, responsável por ajudar na defesa do corpo contra ameaças externas, como vírus e bactérias.
Existem três fatores de risco. O primeiro deles é a exposição a altos níveis de radiação. Pessoas com imunidade baixa, em consequência de doenças genéticas hereditárias, uso de drogas imunossupressoras e infecção pelo HIV, têm maior risco de desenvolver linfomas. Pacientes portadores dos vírus Epstein-Barr, HTLV1, e da bactéria Helicobacter pylori (que causa úlceras gástricas), têm risco aumentado para alguns tipos de linfoma.
Além disso, os Linfomas Não-Hodgkin estão também ligados à exposição a certos agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes. Herbicidas e inseticidas têm sido relacionados ao surgimento de linfomas em estudos com agricultores e outros grupos de pessoas que se expõem a altos níveis desses agentes químicos. A contaminação da água por nitrato, substância encontrada em fertilizantes, é um exemplo de exposição que parece aumentar os riscos para doença.
Informações de Jornal do Brasil
FOTO: divulgação