Índice corresponde ao período entre os meses de janeiro a março de 2013. Redução no número de pessoas sem ocupação estaria entre as principais causas de baixo percentual.
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Entre os meses de janeiro a março deste ano o governo federal gastou quase R$ 6,4 bilhões para os beneficiários do seguro-desemprego. Este é o mais baixo para o período nos últimos quatro anos.
A redução destes gastos teve início em 2012, quando foi interrompido o crescimento que acontecia desde 2001. No ano passado, quase R$ 28 bilhões foram destinados ao seguro-desemprego, quantia 5,5% menor do que os R$ 29,6 bilhões desembolsados em 2011. Um dos principais motivos que justifique este cenário é a baixa taxa de desemprego no Brasil, que fechou 2012 com o menor nível histórico, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em dezembro do ano passado, o índice de pessoas sem trabalho caiu para 4,6%, ante 4,9% em novembro. No início deste ano, a taxa nas seis regiões metropolitanas ficou em 5,7% em março, após registrar 5,6% em fevereiro. A população desocupada em março somou 1,4 milhão de pessoas e ficou estável em relação ao mês anterior. Já na comparação com março de 2012, foi registrada queda de 8,5%.
A diminuição dos gastos nessa rubrica também pode ter relação com a implantação da obrigatoriedade de cursos de qualificação para os brasileiros que fazem o pedido de seguro-desemprego pela terceira vez num período de dez anos. O beneficiário que não quiser realizar o curso perde o direito ao auxílio. Em todo o país, foram quase 80 mil matrículas efetivadas em 2012.
Informações de Contas Abertas
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