Vinte países mais ricos do mundo fazem acordo de reduzir, em três anos, o déficit fiscal. Negociações sobre a Rodada de Doha não avançaram no encontro.
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Uma decisão difícil: crescer ou cortar gastos? No Canadá, os 20 países que compõem o grupo conhecido como G-20 concordaram que a prioridade agora é reduzir o déficit público pela metade. Gastar menos, muito menos.
Não foram só os protestos violentos e as mais de 500 prisões nas ruas de Toronto que dividiram as atenções dos líderes do G-20 no fim de semana. Afinal, estamos em plena Copa do Mundo.
No sábado, dia 26, Barack Obama viu a eliminação dos Estados Unidos. No domingo, 27, foi a vez de rivais históricos em campo se unirem em frente à TV. A chanceler alemã Ângela Merkel e o primeiro-ministro britânico David Cameron assistiram a goleada alemã sobre a Inglaterra.
O encontro dos líderes das 20 economias mundiais terminou com uma missão para os países ricos. Eles terão um prazo de três anos para reduzir o déficit fiscal. O governo americano queria mais regras e impostos para os bancos, mas não se chegou a um acordo.
O governo brasileiro queria avançar nas negociações sobre a chamada Rodada de Doha, que facilita relações comerciais entre os países, mas nesse ponto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não cedeu.
“O presidente Obama disse que tem resistências políticas. Ou seja, setores que se opõem à aprovação de ações como está”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Informações de Imprensa da PMNH
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