Iriny Lopes é favorável a políticas de prevenção, mas também à defesa de que é preciso respeitar as decisões das mulheres.
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Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira, dia 27, a atual deputada federal pelo PT-ES e futura ministra de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54, afirmar não ver “como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter”.
A posição pessoal da militante dos direitos humanos inclui a declaração de que “ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar”. Para ela, o papel do governo federal na questão é cumprir a lei, e cabe ao Congresso definir políticas públicas.
O tema consta em programa do PT do início do ano. A futura presidente Dilma Rousseff, porém, se disse contrária a mudanças na legislação – que prevê o aborto apenas em caso de estupro ou risco à saúde materna.
“Minha posição é que temos que ter muitas políticas de prevenção e de esclarecimento”, conclui a futura ministra.
Informações de Folha.com
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