Em Novo Hamburgo, bares e restaurantes decoraram seus ambientes para receber clientes. Teve também gente aproveitando a “folga” para assistir Brasil e Portugal em casa.
Felipe de Oliveira [email protected] (Siga no Twitter)
Os brasileiros compartilharam o mesmo cardápio nesta sexta-feira, dia 25, nos quatro cantos do país: futebol.
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Eram 11 horas em Brasília quando a Seleção Brasileira entrava em campo na África do Sul pela última vez na primeira rodada da Copa do Mundo 2010. No Brasil, o barulho das vuvuzelas que se ouvia na televisão, às vezes, era abafado pelas panelas chiando no fogo.
Foi assim em bares e restaurantes de Novo Hamburgo. Aproveitando o clima, decoraram seus ambientes de verde-amarelo para receber os clientes-torcedores. O Portal novohamburgo.org foi conferir o resultado.
Na churrascaria Sapatão (foto), tinha até camiseta decorada para os garçons. Segundo a direção da casa, grupos de funcionários de empresas da região se reuniram para assistir a partida saboreando o bom e velho churrasco gaúcho. Dunga recomenda!
Outro estabelecimento que fez da Copa do Mundo atrativo foi o Xis do Nelson, tradicional ponto de encontro dos hamburguenses em dias de jogos de futebol. Nem a chuva atrapalhou. Para se proteger os torcedores chegaram cedo e arrumaram um lugarzinho mais perto do telão.
Brasil com galinhada
Teve gente que preferiu o cardápio caseiro. Brasil com galinhada, por exemplo. A pedida é de um grupo de cinco amigas que trabalham na Metalúrgica Daniel.
Na casa de uma delas, comeram no almoço o prato preparado pela mãe assistindo ao jogo (foto).
E engana-se quem pensa que não entendem de futebol. Débora Fetter, 20 anos, diz que acompanha sempre. Pela avaliação da partida, parece que gosta mesmo.
“O Brasil não teve atitude e foi muito bem marcado, faltou um jogador que ligasse o meio de campo com o ataque”, analisa. “Tínhamos mais posse de bola, mas não aproveitamos. Portugal teve mais oportunidades. O Cristiano Ronaldo é muito rápido.”
Ao lado das amigas Dienefer Marques, 24; Fernanda Bassani, 24; Patrícia Ribeiro, 25, e Patrícia da Silva, 33, Débora não perdia um lance. Imagine a gritaria nos lances de perigo! Não foram muitos, é verdade. No final, o 0 a 0 dividiu opiniões. Débora segue otimista porque é brasileira, “mas tem que melhorar”. O prato principal, no entanto, nem foi o jogo e a avaliação é unânime: a galinhada estava boa!
FOTOS: Felipe de Oliveira / novohamburgo.org