A Fundação Ernesto Frederico Scheffel (Rua General Daltro Filho, 911 – Hamburgo Velho) será palco nesta terça-feira, dia 28 de julho, a partir das 13h30, do seminário “Patrimônio Histórico e Tombamento Nacional: aberturas, desdobramentos e desafios à cidade”. O encontro pretende discutir a valorização e resultados para a comunidade de Novo Hamburgo ter entrado para o seleto grupo de cidades históricas do Brasil. Integrando os 10 Dias de Imigração Alemã a atividade, é realizada pela Prefeitura de Novo Hamburgo, por meio da Secretaria de Cultura (SECULT). O evento é gratuito, sem necessidade de inscrição prévia e aberto a toda comunidade.
O seminário conta com a presença do Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Eduardo Hahn, e abordará os efeitos que o tombamento traz para a cidade, além de tirar as dúvidas de moradores, comerciantes que integram o Centro Histórico de Hamburgo Velho. Para falar sobre as experiências de ter sítios reconhecidos pelo instituto, estarão presentes o secretário municipal de Cultura e Turismo de Jaguarão, Alencar Porto, e a diretora de Cultura de Ivoti, Fernanda München Brachtvogel. Além disso, o momento de troca de experiências também contará com o curador da Fundação Ernesto Frederico Scheffel, Ângelo Reinheimer, e o empresário e produtor cultural, Rafael Roos, que possui estabelecimento comercial em Hamburgo Velho.
Preservação da memória hamburguense
Em maio deste ano, cerca de 70 imóveis localizados no bairro Hamburgo Velho e o acervo do artista Ernesto Frederico Scheffel foram reconhecidos pelo Iphan como Patrimônio Histórico Nacional. Na ocasião, a notícia do tombamento foi transmitida a Scheffel, pela presidente Dilma Rousseff, grande admiradora do trabalho do artista gaúcho, falecido no dia 16 de julho.
Em junho, a SECULT iniciou o trabalho de notificação dos moradores e estabelecimentos localizados no Corredor Cultural (área, que inicia na Praça 20 de Setembro, na Rua Júlio de Castilhos, até a General Osório divisa com a General Daltro Filho) para o processo de tombamento estadual pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphe).