Estudo realizado na Nova Zelândia envolveu 160 pacientes com idades entre 18 e 55 anos. Além disso, uma pesquisa feita pela USP indica que fumar maconha antes dos 15 anos reduz memória em até 30%.
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Fumar maconha pode duplicar as chances de uma pessoa sofrer um AVC – Acidente Vascular Cerebral. É o que informa um estudo da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. A pesquisa revela que pacientes que sofreram AVC isquêmico e TIA – Ataque Isquêmico Transitório possuíam 2,3 vezes mais chances de ter cannabis detectada em exames de urina.
“Este é o primeiro estudo a mostrar uma possível ligação entre o aumento do risco de acidente vascular cerebral e a cannabis. A maconha é classificada pelo público como relativamente segura, apesar de ser uma substância ilegal” Explica o pesquisador P. Alan Barber. “Este estudo mostra que este pode não ser o caso, e que seu uso pode levar a acidente vascular cerebral”.
A análise envolveu 160 pacientes com idades entre 18 e 55 anos que sofreram AVC isquêmico / TIA e que fizeram exames de urina na admissão ao hospital. Entre os enfermos, 150 tiveram AVC isquêmico e 10 tiveram TIAs. Quase 16% dos daqueles que apresentaram exames positivos para a droga, também fumavam tabaco. Só 8,1% dos controles testou positivo para maconha em amostras de urina. Os estudiosos não acharam diferenças na idade, mecanismo de acidente vascular cerebral ou em relação aos fatores de risco vasculares entre os usuários de maconha e aqueles que não usuários.
Barber também incentiva que os médicos examinem jovens que forem internados por causa de um derrame em decorrência ao uso da maconha.”As pessoas precisam pensar duas vezes sobre o uso de cannabis, porque ela pode afetar o desenvolvimento do cérebro e resultar em enfisema, ataque cardíaco e, agora, acidente vascular cerebral”, conclui.
Informações de Portal R7
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