Confira como ficaram as coligações em cada estado! Na nova norma, o Tribunal Superior Eleitoral limita apenas que as coligações para governador sejam as mesmas dos candidatos a senadores
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Com o fim da verticalização das coligações*, os partidos políticos brasileiros diversificaram suas alianças em diversos níveis.
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Ccomo ficaram as coligações em cada estado
A única limitação imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é em relação às coligações para governador que devem ser as mesmas das candidaturas ao Senado. Com a nova norma, nos 27 entes federados, as coligações se desmembraram tanto na relação presidência/governo quanto na de governo/deputados.
Para as eleições deste ano, dos 29 partidos que concorreram no último pleito, 27 se mantiveram. Saíram o Partido dos Aposentados da Nação (PAN) e o Partido da Reedificação da Ordem Nacional (Prona).
As duas coligações mais fortes, PSDB/DEM e PT/PMDB, com os maiores partidos do País e que lideram as pesquisas para a Presidência da República, mas não repetem dobradinhas idênticas nos estados. Em dez estados — Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Rondônia e Roraima, PT e PMDB não estão juntos.
A dupla DEM/PSDB parece ter vínculos mais fortes nacionalmente. Os partidos estão separados no Amapá, Amazonas, Maranhão, Rondônia e Rio Grande do Sul.
Eleições proporcionais
Nas disputadas para as eleições proporcionais é que os partidos se separam mesmo. Isso ocorre porque ao escolher um candidato a deputado – ou votar em uma legenda -, o eleitor dará o seu voto para toda a coligação partidária à qual esse candidato pertence.
As vagas são distribuídas proporcionalmente ao número de votos obtidos ao todo por cada coligação, e não de acordo com os votos conquistados individualmente pelos candidatos.
Assim, partidos que são especialmente fortes em determinados estados, como o PT no Rio Grande do Sul ou em São Paulo, o PV no Rio de Janeiro, o PMDB em São Paulo optaram por deixar as coligações apenas para cargos majoritários e reservaram forças para as eleições para deputado disputando sozinhos.
Pequenos partidos de esquerda, como Psol, PSTU e PCO também adotaram essa estratégia em praticamente todo o País. Além de garantir espaço para dar visibilidade às suas propostas, buscam concentrar votos.
* verticalização das coligações – Norma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) baixada em fevereiro de 2002 segundo a qual os partidos não podem fazer, nos estados, coligação diferente da realizada em nível federal – podem deixar de fazer aliança nos estados, mas não fazer alianças diferentes. O fundamento da decisão está na interpretação de dispositivo da Constituição segundo o qual os partidos, apesar de sua autonomia, têm caráter nacional.
Informações de Câmara dos Deputados