Longa-metragem pernambucano “Tatuagem”, dirigido por Hilton Lacerda, ganhou o troféu de melhor filme. Escritor moçambicano Mia Couto levou cinco prêmios.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O novo cinema brasileiro saiu premiado do Festival de Gramado. Tatuagem e A Bruta Flor do Querer levaram os principais troféus na 41ª edição do evento serrano.
A cerimônia de premiação do Festival de Cinema de Gramado começou no sábado à noite com os troféus para os curtas-metragens.
Acalanto foi o grande vencedor da categoria: o belo filme maranhense inspirado em um conto do escritor moçambicano Mia Couto levou cinco prêmios – incluindo melhor filme, diretor (Arturo Saboia) e atriz (Léa Garcia).
Um dos três títulos gaúchos na disputa, Os Filmes Estão Vivos, de Fabiano de Souza e Milton do Prado, ganhou o Prêmio Especial do Júri e o troféu de melhor filme pelo Júri da Crítica.
A grande surpresa da premiação ficou com a estatueta de direção para A Bruta Flor do Querer. Debutantes no longa-metragem, os jovens realizadores Andradina Azevedo e Dida Andrade pareciam também duvidar da distinção quando subiram ao palco — apesar de ser uma promissora estreia, o trabalho da dupla não tem a sofisticação daquele realizado por Lacerda (Tatuagem) e Safadi (Éden), por exemplo.
A fotografia de A Bruta Flor do Querer também foi premiada — desbancando craques das câmeras como Jacques Cheuiche (Revelando Sebastião Salgado), Jacob Solitrenick (Os Amigos) e Lula Carvalho (Éden).
A animação gaúcha Até que a Sbórnia nos Separe, de Otto Guerra e Ennio Torresan Jr., levou o Kikito de melhor direção de arte e dividiu com A Coleção Invisível o prêmio de melhor filme do Júri Popular.
CURTA-METRAGEM
Melhor Filme – Acalanto
Melhor Diretor – Arturo Sabóia, por Acalanto
Melhor Ator – Kauê Telloli, por A Navalha do Avô
Melhor Atriz – Léa Garcia, por Acalanto
Melhor Roteiro – Francine Barbosa e Pedro Jorge, por A Navalha do Avô
Melhor Fotografia – Ale Sameri, por Arapuca
Melhor Montagem – Gilberto Scarpa e Vinícius Gotardelo, por Merda
Melhor Trilha Musical – Luis Olivieri, por Acalanto
Melhor Direção de Arte – Rogério Tavares, por Acalanto
Melhor Desenho de Som – Tiago Bela, Rita Zarti, Marcelo Lopes da Silva, por Tomou Café e Esperou
Prêmio Especial do Júri – Os Filmes Estão Vivos
Menção Honrosa – Carregadores de Monte
Prêmio Canal Brasil – A Navalha do Avô, de Pedro Jorge
Prêmio Dom Quixote – Repare Bem, de Maria de Medeiros
Menção Honrosa – A Oeste do Fim do Mundo, de Paulo Nascimento, e Venimos de Muy Lejos, de Ricardo Piterbarg
– Júri da Crítica
Melhor Curta-metragem – Os Filmes Estão Vivos, de Fabiano de Souza e Milton do Prado
Melhor Longa-metragem estrangeiro – Repare Bem, de Maria de Medeiros
Melhor longa-metragem brasileiro – Tatuagem, Hilton Lacerda
LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
Melhor Filme – Repare Bem, de Maria de Medeiros
Melhor Diretor – Roberto Flores Prieto, por Cazando Luciérnagas
Melhor Ator – Cesar Troncoso, por A Oeste do Fim do Mundo
Melhor Atriz – Valentina Abril, por Cazando Luciérnagas
Melhor Roteiro – Cesar Franco Esguerra, por Cazando Luciérnagas
Melhor Fotografia – Eduardo Ramirez Gonzalez, por Cazando Luciérnagas
Prêmio Especial do Júri – Grupo de Teatro Comunitário Catalinas Sur em Venimos de Muy Lejos
LONGA-METRAGEM NACIONAL
Melhor Filme – Tatuagem
Melhor Diretor – Andradina Azevedo e Dida Andrade, por A Bruta Flor do Querer
Melhor Ator – Irandhir Santos, por Tatuagem
Melhor Atriz – Leandra Leal, por Éden
Melhor Roteiro – Domingos Oliveira, por Primeiro Dia de Um Ano Qualquer
Melhor Fotografia – Gallo Rivas, por A Bruta Flor do Querer
Melhor Montagem – Karim Harley, por Os Amigos
Melhor Trilha Musical – Dj. Dolores, por Tatuagem
Melhor Direção de Arte – Eloar Guazelli e Pilar Prado, Até Que A Sbórnia Nos Separe
Melhor Desenho de Som – Edson Secco, por Éden
Melhor Ator Coadjuvante – Walmor Chagas, por A Coleção Invisível
Melhor Atriz Coadjuvante – Clarisse Abujamra, por A Coleção Invisível
Prêmio Especial do Júri – Revelando Sebastião Salgado
Informações de ZH
FOTO: reprodução / ZH