Chefe da Polícia Rodoviária relaciona imprudência, despreparo e movimento acima do normal para explicar tantas mortes.
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O feriadão que reuniu as celebrações de Tiradentes e Páscoa teve um saldo trágico nas vias federais, estaduais e municipais do Rio Grande do Sul: 32 pessoas perderam a vida no trânsito gaúcho desde o meio-dia de quarta-feira, 20, até a noite de domingo.
O problema começou a chamar atenção já nos primeiros dois dias de folga. Somente até o meio-dia de sexta-feira, 24 mortos eram contabilizados, mais do que em todo o Carnaval, quando o número de vítimas chegou a 20. Não havia um feriadão tão violento como esse desde o Corpus Christi de 2010, que registrou 35 óbitos ao volante.
O acidente mais grave ocorreu na tarde de quinta-feira, 21, quando uma família de São Leopoldo fez a primeira viagem no carro recém-comprado (foto). O passeio terminou com a morte de pai, filho, filha e nora, no km 07 da ERS-400, entre Candelária e Sobradinho.
A explicação para tantas tragédias, na opinião do chefe de comunicação da Polícia Rodoviária Federal – PRF, Alessandro Castro, pode estar relacionada a um misto de imprudência, despreparo e movimento acima do normal — tanto que o início do período foi marcado por congestionamentos históricos.
Informações de ZeroHora.com
FOTO: reprodução / Mauricio Vieira