Em setembro de 2010, índice medido pela Confederação Nacional da Indústria atingiu 120,3 pontos e superou o mês de março do mesmo ano, apesar de que da produção industrial.
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Nunca antes na história desse país – como diria o presidente Lula – a indústria teve um faturamento real tão elevado.
É o que a série histórica apresentada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI revela. O indicador atingiu 120,3 pontos em setembro, com ajuste sazonal, superando o índice de março, de 119,6 pontos, recorde até então.
Os números de 2010 confirmam a superação dos efeitos da crise mundial. Em relação ao índice pré-crise, o avanço é de 5,9%. No terceiro trimestre, o faturamento cresceu 3,9% ante ao trimestre anterior e, mesmo em caso de não apresentar mais ganhos nos meses seguintes, a indústria já garantiu uma alta de 9,3% na comparação com 2009.
Comparando setembro e agosto, o faturamento – já deflacionado – cresceu 1,9%, descontada a influência dos fatores sazonais. Sem os ajustes, o crescimento foi de 2,9%. Já no confronto com o mesmo mês do passado, o crescimento real foi de 10%.
No acumulado do ano até setembro, ante ao mesmo período de 2009, a alta no indicador foi de 11,3%. Os números são confirmados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
EMPREGO – Outro indicador que apresenta crescimento contínuo é o emprego na indústria, que já supera em 2% o índice pré-crise. Também levando em conta a série histórica com ajuste sazonal, no qual o índice atingiu 111,5 pontos, o resultado é recorde. Houve avanço de 0,5% ante a agosto e ganho de 7,1% na comparação com setembro de 2009. No ano, o crescimento já é de 5,3%.
A massa salarial real apresentou avanço de 1,1% na comparação com agosto, e ganhos de 6,8% ante setembro do ano passado. No ano, acumula alta de 6,1%. O rendimento médio real cresceu 0,5% em relação a agosto mas caiu 0,3% se comparado a setembro do ano passado. Nos primeiros nove meses de 2010, acumula alta de 0,7%.
Produção cai
A Utilização da Capacidade Instalada – UCI teve leve recuo na relação com agosto. Em setembro, foi de 81,9%, ante a 82,2%. Nesse mês, em 2009, o resultado era de 80,5%. Sem o ajuste sazonal, a UCI de setembro foi de 83,1%, ante a 83,4% em agosto e 81,7% no mesmo mês do ano passado. As horas trabalhadas recuaram 0,4% comparadas a agosto, com ajuste sazonal, mas cresceram 7,4% sobre setembro do ano passado. No acumulado do ano, a alta é de 8%.
Com informações de Folha.com
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