Últimos momentos de despedida foram reservados à família. No fim da tarde deste domingo, dia 06, o corpo de José Wilker foi cremado.
Da Redação ([email protected]) (Siga no Twitter)
José Wilker ganhou a admiração, o respeito e o coração dos brasileiros e também dos colegas de profissão. Foram décadas de convivência nas telas da TV, do cinema e no teatro, e de herança, para José Wilker, vieram milhões de fãs.
Os últimos momentos de despedida foram reservados à família. No fim da tarde deste domingo, dia 06, o corpo de José Wilker foi cremado.
A partida, sem aviso, deixou a família inconsolável, principalmente as filhas Mariana e Isabel. José Wilker, aos 67 anos, tinha uma vida profissional produtiva, nas últimas semanas, estava dirigindo os ensaios de um novo espetáculo. Muitos colegas lamentaram a saudade que ele vai deixar nos palcos, no cinema e na televisão.
“Um amigo querido, um homem elegante, um homem culto, um homem que nos orgulhava, mas ele cumpriu a missão dele lindamente aqui na terra”, disse Arlete Sales.
Em cinquenta e um filmes e trinta novelas e séries, o trabalho de interpretação feito com sensibilidade e inteligência.
“Que o Zé sirva de exemplo a todos vocês que querem ser atores, todos vocês que pensam em tudo isso que essa profissão acarreta, que a origem dessa profissão veio daqui, veio lá de dentro dele, da coragem, do teatro, da experiência”, destaca Wolf Maya.
Ele sabia também explorar o charme de um conquistador. O Mundinho Falcão, de Gabriela, fez o maior sucesso entre as mulheres. Assim como o Vadinho, de Dona Flor e seus dois maridos. Amava o cinema e nas transmissões do Oscar na TV Globo, mostrava como conhecia a sétima arte. No filme “Bye bye Brasil”, de 1979, viveu Lorde Cigano, cruzando o país na caravana Holliday.
“Ele realizava os personagens e ele expressava uma opinião, uma visão crítica. Todos os personagens dele têm essa característica”, disse José Mayer.
“Ele conseguiu revolucionar a interpretação em todos os veículos em que ele trabalhou”, disse Beth Goulart.
“Quem não o conhece ele tinha aquela cara de bravo, aquele vozeirão, mas ele era muito engraçado”, disse Dennis Carvalho.
“O Wilker não parava de pensar, ne, o Wilker não descansava. Eu acho que a coisa mais bonita que aconteceu com ele é que o Wilker resolveu ser protagonista na vida dele. Então ele não se contentou em fazer figuração na vida. E aí acabou criando a história de vida dele da qual ele foi o grande protagonista e os papeis dele na televisão eram só reflexo disso que ele fez”, disse Stephan Nercessian.
Informações de G1
FOTO: reprodução / bol