Prometendo alegria e espetáculo, novo técnico falou no Beira-Rio sob a “escolta” de Bolivar, Kleber, Sóbis e D’Alessandro.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
De volta para casa! Prometendo alegria e espetáculo, Paulo Roberto Falcão foi apresentado oficialmente como novo técnico do Inter.
A apresentação aconteceu no vestiário do estádio Beira-Rio e contou com a “escolta” de Bolivar, Kleber, Sóbis, Tinga e D’Alessandro, que foram convidados pelo novo comandante. Após as formalidades, Falcão conversou com a imprensa. Durante 40 minutos, o ex-camisa 5 falou sobre suas propostas táticas e a metodologia de trabalho que pretende utilizar neste seu retorno ao Beira-Rio.
Confira os principais trechos:
O retorno
“Este é um momento de muita satisfação pessoal. Comecei aqui no Inter aos 11 anos. Mais tarde fui para o Roma, mas nunca me desliguei do Inter. Voltei como técnico em 1993, agora estou mais uma vez de volta. Neste período que fiquei trabalhando na imprensa, por uma questão profissional, tive que deixar a minha história, meu carinho pelo Clube, um pouco anestesiado. Mas hoje estou do outro lado, do lado dos atletas, da instituição. Este é um momento histórico. Não consigo viver sem esta adrenalina do futebol. Estava com saudade.”
Relação com a imprensa
“Nesse período que estive na imprensa, por motivos profissionais, tive que anestesiar um pouco tudo o que sentia pelo Internacional. Hoje muda. Estou aqui do outro lado. Não significa que estarei contra. Não. Estou ao lado dos atletas, da instituição. Aproveito para agradecer a RBS e a TV Globo que me deram a oportunidade de não me afastar do futebol. Estive em oito Copas e conheci grandes treinadores”.
Relação com os atletas
“Esse é um momento histórico para mim. A gente não consegue viver sem adrenalina. E já estava sentindo falta disso. Repito na importância desses cinco atletas que representam o grupo de jogadores. Tive a oportunidade de trabalhar com o pai do Bolívar. Conseguimos na seleção grande amizade. O Tinga conheço há muito tempo. Era amigo do seu empresário. O D’Alessandro é um jogador que tenho grande admiração. Futebol pra mim é diversão. O Sobis busca a melhor condição e tem muita identificação com o clube. Gostaria que o Guiñazu estivesse aqui. O Kleber, conheço desde a Seleção, é um cara de muita competência. Dizem que as vezes dá uma desligada. Não vai dar não, porque tem muita competência. Não quero ser protagonista, mas participar junto com eles. Em uma relação de muito companheirismo. Conheço futebol como alegria. A gente tem que se divertir com seriedade. É isso que eu espero”.
Formação ideal
“Não acredito no futebol sem compactação. A minha idéia é que o time tenha condições de se defender e atacar com muita capacidade. Será uma questão de tempo, mas vou em busca disso. Trabalho com muita objetividade e seriedade.”
Relação com a torcida
“Me marcou muito o embarque do Internacional para o Japão, em 2006. A torcida tem que ser respeitada sempre. É preciso que a massa esteja sempre ao nosso lado. Em 2006, me emocionou muito quando o Inter estava indo para o aeroporto. Senti um pouco de inveja desses rapazes”.
Depois da coletiva com a imprensa, o ídolo colorado foi ao encontro da torcida vermelha. Como nos bons tempos em que era jogador, Falcão saiu do túnel do estádio Beira-Rio e foi ao encontro dos torcedores que o esperavam para saudar o eterno ídolo colorado.
.
FOTOS: reprodução / internacional.com.br