Presidente do SindGastrHô avalia situação atual do setor, apontando demandas urgentes que precisam ser resolvidas a médio prazo para que a Copa do Mundo deixe legado perene.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A Expointer começa só neste sábado, dia 25, mas o setor de hotelaria da região do Vale do Sinos já comemora ocupação de quase 100%. O resultado reflete o potencial e a capacidade de atender à demanda diante de grandes eventos no Estado.
É o que avalia César Silva, presidente do Sindicato de Gastronomia e Hotelaria que reúne Novo Hamburgo, Estância Velha, Campo Bom, Sapiranga, Ivoti e Dois Irmãos, o SindGastrHô. Segundo ele, todas as cidades têm uma excelente ocupação durante as feiras próximas da região.
Silva lembra que, com isso, o comércio e os serviços são amplamente beneficiados. “O projeto de um hotel está além de suas estruturas físicas, ele serve como ponto de demanda inicial para vários setores”, argumenta. “Temos hotéis para todos os gostos, desde os mais simples aos mais luxuosos. Não perdemos em qualidade para nenhum hotel de outra região.”
Copa: “O poder público precisa fazer
o seu papel com maior rapidez”
Apesar de o foco da maioria dos setores ser a Copa do Mundo, o setor de hotelaria, gastronomia e turismo já atua em demandas mais urgentes que precisam ser resolvidas a médio prazo. Tudo para que o segmento esteja pleno no mundial e o legado deixado para a sociedade seja perene. Entre os principais itens, o presidente do SindGastrHô destaca a infraestrutura das cidades, a sinalização turística, a sinalização eletrônica e a acessibilidade.
“O poder público precisa fazer o seu papel com maior rapidez”, destaca Silva (foto). “Poderíamos estar com o trem aqui há mais de 10 anos. Em relação aos empresários, precisamos treinar e nos preparar cada vez melhor em nossos serviços. A prática das pessoas em outras línguas será um dos maiores entraves. Deveríamos ter mais pontos comerciais com pessoas que falassem inglês e espanhol, pelo menos.”
SOLUÇÕES – Quanto a ações imediatas no sindicato para resolver essas lacunas, Silva cita o projeto dos polos gastronômicos, já em andamento, juntamente com a promoção e qualificação das operações, gerando diferenciais competitivos na região. “Estamos divulgando nossos pontos turísticos e hotéis pelo Brasil. Participamos do Conselho de Administração da Fenac, já que o Turismo de negócios é muito forte em nossa região e tende a crescer muito com a plena operação do trem, além de outros conselhos pelo país, através da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação.”
Informações de Imprensa SindGastrHô
FOTOS:
ilustrativa / R7
reprodução / sindgastrho