Moshe Katsav afirma ser inocente e que “algum dia os israelenses compreenderão que enterraram um homem vivo”.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Começou nesta quarta-feira, dia 07, o cumprimento da pena de sete anos do ex-presidente israelense Moshe Katsav, de 66 anos, por estupro e delitos sexuais contra três subalternas quando era titular da pasta de Turismo e chefe do Estado.
Ele se apresentou na prisão de Maasiahu, ao sul de Tel Aviv, onde fica em uma ala destinada a presos do setor religioso. Primeiro presidente de Israel a ser detido, Katsav cumpre também a pena que pegou também por coerção de testemunhas e de obstrução da Justiça. A apelação apresentada à Suprema Corte foi rejeitada em 10 de novembro.
Katsav, que foi presidente do Estado de Israel entre 2000 e 2007, nega os crimes e diz que as relações com uma das vítimas foram consentidas. Nesta quarta, repetiu que estavam condenando um inocente e que “algum dia os israelenses compreenderão que enterraram um homem vivo”.
A sentença dada ao ex-presidente foi, também, de dois anos em liberdade condicional e pagar o equivalente a US$ 28,3 mil a uma das mulheres que estuprou. O serviço de prisões israelense permitiu a ele de maneira inicial dividir cela com outro ex-ministro israelense Shlomo Benizri, que foi titular da Saúde entre 1999 e 2000. Benizri foi condenado por aceitar suborno ao oferecer informação privilegiada a uma contratista local.
Informações de Folha.com
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