Quase a metade destas pessoas, 49,8%, estava concentrada na região Sudeste, com destaques para São Paulo e Rio de Janeiro.
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O levantamento Aglomerados Subnormais – Primeiros Resultados aponta que 6% da população brasileira – ou seja, 11,4 milhões de pessoas – moravam em favelas, comunidades de baixa renda e locais invadidos no Brasil em 2010.
Divulgada nesta quarta-feira, dia 21, a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE revela que estas pessoas estavam concentradas principalmente na região Sudeste (49,8%), com destaques para os estados de São Paulo (23,2%) e do Rio de Janeiro (19,1%). Elas ocupavam 3,2 milhões de domicílios. Ao todo, havia no país no ano passado 6.329 favelas em 323 municípios.
O estudo, feito com base nas informações do Censo Demográfico 2010, traz uma radiografia sobre esses assentamentos com no mínimo 51 unidades habitacionais, carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais e dispostos, em geral, de forma densa e desordenada.
Em 1953, o IBGE fez um estudo semelhante, com base em dados do Censo de 1950, porém com informações do antigo Distrito Federal, no Rio de Janeiro. A região Sudeste também agrupava quase metade dos municípios onde havia registro desse tipo de comunidade: 145 ao todo. A maioria (75) estava localizada nas regiões metropolitanas e o restante em municípios do interior dos estados.
Na região Nordeste, os 70 municípios com comunidades de baixa renda se concentravam nas regiões metropolitanas. Na Centro-Oeste, apenas nove municípios tinham os chamados aglomerados subnormais, sendo oito também nas regiões metropolitanas. Segundo o estudo, a região Norte tem configuração distinta. A maior parte dos 48 municípios com essa condição estava localizada no interior dos estados do Amazonas, do Pará e do Amapá, principalmente em áreas ribeirinhas sujeitas a inundações periódicas.
Informações de Agência Brasil
FOTO: ilustrativa / culturamix