Após irem presos e pagarem fiança, os estudantes agora organizam um novo ato contra a presença da Polícia Militar no campus da instituição.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Na tarde desta quinta-feira, dia 10, os alunos da Universidade de São Paulo – USP, organizaram uma passeata contra a presença da Polícia Militar – PM, no campus da instituição. A manifestação, que contou com cerca de dois mil estudantes, percorreu a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, no centro antigo de SP, e ruas próximas.
Os alunos aproveitaram a passeata para pedir a renúncia do reitor da universidade, João Grandino Rodas, e acusar a PM de ter cometido abusos durante a desocupação do prédio da reitoria nesta terça-feira, 08. “Estamos aqui contra a ação truculenta da polícia e para chamar a atenção da sociedade para a falta de diálogo que existe entre a direção da USP e a sua comunidade”, afirmou o aluno Augusto, que preferiu não revelar seu nome completo.
Durante a passeata, os estudantes gritaram palavras de ordem, apoiando a sua greve que começou há três dias. “Se a reitoria fosse realmente aberta, eles teriam resolvido no diálogo a questão da ocupação”, argumentou Augusto, que participou da ocupação da reitoria da USP. Além dele, 70 estudantes ocupavam o prédio da universidade e foram presos, sendo que 24 eram mulheres.
Após pagar fiança, todos os estudantes foram liberados da 91ª Delegacia de Polícia. Agora, a PM reavalia os processos abertos contra alunos e trabalhadores da universidade por infrações – o principal motivo das manifestações dos jovens universitários.
Informações de Agência Brasil
FOTO: Lumi Zunica / AE