Em Bagé, uma das cidades atingidas pela seca, por exemplo, choveu apenas 14,5 milímetros durante todo o mês de janeiro.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A estiagem que atinge o Rio Grande do Sul faz com que quase 70% dos municípios gaúchos estejam em situação de emergência. Do total de 497 municípios, 340 emitiram o decreto.
A Defesa Civil no Estado informa que as chuvas que têm caído na região não são suficientes para aplacar os efeitos da seca, especialmente nas plantações de milho e de soja. A colheita do feijão, que atinge dois terços da área plantada no estado, teve perdas de 6,47%. A queda pode causar aumento do valor da saca do feijão.
A pouca chuva registrada na quarta e quinta-feira, dias 1° e 02, frustrou a população de Bagé, uma das cidades atingidas pela seca. Os moradores estão sob esquema de racionamento de água desde 16 de janeiro. De acordo com a Estação de Tratamento de Água do Departamento de Água e Esgotos de Bagé – Daeb, foram apenas três milímetros de precipitação. A direção do departamento informa que durante todo o mês de janeiro choveu apenas 14,5 milímetros, enquanto a média histórica para o período é de 148 milímetros.
O Daeb, além de pedir a colaboração da comunidade para o consumo racional da água, implantou rigoroso sistema de fiscalização do consumo. Está proibida a lavagem de veículos automotores, irrigação de gramados e jardins, e reposição total ou troca de água de piscinas de clubes e residências. Na primeira semana foram apresentadas 74 denúncias de desperdício. Destas, 15 resultaram em advertência, mas nenhuma multa foi gerada. A medida foi adotada a partir do dia 24 de janeiro, junto com o decreto de situação de emergência no município.
Informações de Correio do Povo
FOTO: ilustrativa / Francisco Bosco