Presidente de sindicato do setor afirma que não há risco de faltar carne, mas que o valor da queda no abate poderá vir embutido nos preços aplicados ao consumidor.
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A falta de chuva no Rio Grande do Sul reduziu o rebanho bovino e o impacto já está sendo sentido nos frigoríficos, informou o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do estado – Sicadergs.
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Segundo o presidente do sindicato, Ronei Lauxen, o preço do boi aumentou 5% neste começo de ano. “Nos últimos sete meses, o movimento considerado normal de abate girava em torno de 130 mil a 150 mil cabeças mensalmente, neste mês está diferente por causa da seca. Não há risco de o produto faltar, mas o valor pode vir embutido nos preços dos supermercados”, disse Lauxen.
De acordo com a Associação e Sindicato Rural de Bagé, o fato de a seca ter começado ainda na primavera provocou um atraso no ciclo natural das pastagens e isso refletiu no desenvolvimento dos animais, que tiveram falta de alimento.
A Defesa Civil do estado informou que as cidades mais atingidas são de áreas rurais, que sofrem com a falta de água e alimentos. Elas recebem o apoio do governo do estado, com a entrega de cestas básicas e caminhões de água.
Informações de Agência Brasil
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