Os estados do Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – deverão receber um tratamento diferenciado por parte do Ministério da Saúde, quando acontecer a segunda onda da Gripe A(H1N1)
Esta foi uma das decisões de uma reunião nesta sexta-feira, 4 , entre os secretários da Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, Santa Catarina, Luiz Eduardo Cheren e Paraná, Gilberto Martim.
A pauta principal do encontro foi o enfrentamento da epidemia, com a avaliação das medidas já tomadas pelos três estados e a discussão para projetos de enfrentamento de uma nova onda – que não se sabe quando virá.
Osmar Terra lembrou que nos meses de junho, julho e agosto não houve falta de Tamiflu, os postos de saúde atenderam em três turnos e houve um esforço na oferta de leitos de UTIs:
– Já estamos em entendimentos com o Ministério da Saúde no sentido de garantir para Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – que tiveram os maiores números de casos -, uma quantidade maior de vacinas. O Brasil vai receber 37 milhões de unidades e nós vamos reivindicar 40% delas.
As secretarias vão definir um perfil epidemiológico de quem deverá receber a vacina que já pode ser definido como: jovens adultos entre 15 e 25 anos, pessoas obesas, portadoras de problemas renais ou cardíacos e mulheres em idade fértil. O secretário Gilberto Martim acrescentou:
– Os estados do sul concentram hoje o maior número de casos de gripe do país, uma vez que têm condições climáticas muito semelhantes. Em razão disso, decidimos unificar algumas ações, como por exemplo, a de pedir o tratamento diferenciado em relação à vacina.
Participaram também da reunião o superintendente de vigilância em Saúde do Paraná, José Lucio dos Santos e Marilina Bercini, chefe da divisão de vigilância epidemiológica do Rio Grande do Sul.