Quando questionado sobre a possibilidade de o Brasil estar fazendo muitas exigências, Valcke respondeu que “Deus, sim”.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Está na hora de assinar rapidamente a Lei Geral da Copa para que as entidades envolvidas possam focar em outras frentes para a realização da Copa do Mundo de 2014. A avaliação é de Jérôme Valcke, secretário-geral da Federação Internacional de Futebol – Fifa.
Valcke está no Brasil em missão para tratar de assuntos referentes ao evento. A lei regulamentará a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios e os preços dos ingressos, além de dar outras garantias aos patrocinadores do Mundial. Perguntado se o Brasil estava fazendo mais exigências do que outros países que também sediaram copas do mundo, Valcke respondeu que “Deus, sim”.
“Talvez seja porque vocês [brasileiros] ganharam cinco vezes a Copa, e pensam que podem pedir, pedir e pedir. Na vida, é preciso pedir para ser atendido, é um princípio, só que agora está na hora de assinar [a Lei Geral da Copa]”, disse o secretário, em entrevista coletiva. Segundo ele, todos estão voltados, no momento, para a assinatura da lei, mas é preciso passar para outras prioridades.
Nesta quinta-feira, 19, será realizado um evento no Rio de Janeiro para explicar a diferenciação de preços de ingressos por categorias, tema sobre o qual, segundo Valcke, há vários mal-entendidos, principalmente na chamada “categoria quatro”, de ingressos populares.
Também presentes na coletiva, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o ex-jogador Ronaldo Nazário, integrante do Comitê Organizador Local – COL da Copa, ressaltaram os esforços feitos por todas as partes para que o país realize a melhor Copa de todos os tempos. “Quero destacar a determinação da presidente Dilma [Rousseff] e do ministério em promover todo o esforço necessário para o Brasil corresponder a todas as expectativas do país e do mundo”, disse Rebelo.
Informações de Agência Brasil
FOTO: Valter Campanato / ABr