Atualmente, 32 mil instituições públicas brasileiras têm parte ou a totalidade dos alunos estudando neste formato, o que representa 22% do total.
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A pesar de ser raridade nas redes públicas, o número de escolas que adotaram o tempo integral tem crescido após o Plano Nacional de Educação (em trâmite no Congresso). A medida prevê que, até 2020, metade das escolas amplie sua jornada escolar diária para o mínimo de sete horas.
Em muitos casos, o aumento desta carga horária é a única questão que une experiências dispersas pelas cinco regiões do Brasil. O currículo, a divisão do horário e até o espaço em que as atividades são feitas irão variar muito de acordo com o município e até mesmo de escola para escola. É o que indica a publicação apresentada na última terça-feira, dia dois de abril, pela Fundação Itaú Social, Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef e Centro de Estudos e Pesquisasem Educação, Culturae Ação Comunitária – Cenpec.
“O que, até há pouco tempo, eram apenas experiências esparsas, tem crescido dia a dia”, diz Isabel Santana, gerente de gerente de educação e avaliação da Fundação Itaú Social. “Mas precisamos ver se a prática perdura, porque cerca de 70% dos prefeitos foram trocados neste início de ano e uma das grandes fragilidades das políticas municipais é a ruptura de projetos”, alerta.
Em Piraí (RJ), os alunos do quinto ao nono ano passaram a ter aulas de duas horas antes e depois do intervalo. Isso permitiu outro ritmo de aprendizagem, com mais tempo para a mesma disciplina. Na cidade de Betim (MG), o destaque é o trabalho integrado de 12 secretarias municipais. A de planejamento, por exemplo, computa em seu orçamento gastos com locação de espaços para atividades externas dos alunos.
Informações de Estadao.com.br
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