Mobilização da categoria é contra projetos do Governo do Estado que alteram plano de carreira e retiram direitos. Votação na Assembléia Legislativa ocorre na próxima semana.
Da Redação [email protected]
Se você estuda ou tem filhos em escolas estaduais, anote aí. A partir da próxima terça-feira, dia 15 de dezembro, os professores entram em greve por tempo indeterminado.
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A categoria aprovou em assembléia geral do CPERS/Sindicato nesta quarta-feira, dia 09, a medida que visa barrar os projetos do Governo do Estado que alteram o plano de carreira e retiram direitos do funcionalismo. “Queremos denunciar à sociedade gaúcha que mais uma vez a governadora aposta no conflito”, diz a vice-presidente Neida Oliveira, justificando o movimento em entrevista à rádio Gaúcha. A dirigente critica a governadora Yeda Crusius (PSDB) pela falta de diálogo. A votação do “Pacotão do Governo Yeda” na Assembléia Legislativa está marcada para o dia em que começa a paralisação.
Aproximadamente cinco mil professores participaram do encontro no Gigantinho, em Porto Alegre. A proposta de greve foi encaminhada pelo Conselho Geral do CPERS e, conforme a assessoria de imprensa da entidade, só será suspensa caso o governo decida arquivar os projetos. O movimento desta terça-feira acabou com uma marcha dos professores e de outras categorias do quadro estadual até a Praça da Matriz, no Centro da Capital, em frente ao Palácio Piratini e à sede do Legislativo.
PREJUÍZOS
O impasse entre professores e Governo do Estado é deflagrado no pior momento para os estudantes da rede pública estadual. Como houve duas semanas de prorrogação das férias de inverno em função da epidemia de Gripe Suína, justamente agora estão sendo aplicadas as provas na maioria das escolas.
Quem vai prestar vestibular tem ainda mais prejuízos. Algumas universidades já estão realizando as seleções e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, por exemplo, ocorre no início de janeiro. O CPERS garante, contudo, que é política da entidade recuperar todos os dias sem aulas. O ano letivo já não tinha data para terminar em função da prorrogação das férias na metade do ano ter sido diferente em cada região do Estado.
Com informações da Imprensa do CPERS/Sindicato
FOTO: divulgação / CPERS/Sindicato