Os participantes do Enem se sentem prejudicados com 13 questões anuladas por conta de vazamento. MEC e Inep recorrem a decisão de anulação.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Todo o país se mobilizou nas redes sociais para apoiar a decisão do Ministério da Educação – MEC, e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, que devem recorrer à sentença da Justiça Federal do Ceará. No Ceará, o juiz Luis Praxedes Vieira da Silva, determinou o cancelamento das 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, que vazaram no Colégio Christus, em Fortaleza, no Ceará.
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A medida, porém, vale para todo o país e não somente para os estudantes do Colégio Christus, que tiveram acesso às questões anteriormente. Com isso, o MEC e o Inep consideraram a decisão desproporcional e arbitrária, recorrendo ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Logo a informação vazou e muitos estudantes apoiaram o MEC. Segundo os internautas, seis milhões de candidatos não poderiam ser prejudicados por conta de 600 que tinham as questões antes da prova.
Estudantes como Daniel Lara e Anna Junqueira se sentem prejudicados, já que acertaram algumas das questões que devem ser canceladas. “Eu me senti prejudicada, não tive acesso às questões e acertei oito das 13 anuladas. Passei o ano inteiro estudando para entrar numa federal e acontece esse absurdo”, criticou a estudante Anna. De acordo com Daniel Lara, os alunos que erraram grande parte das questões anuladas estão comemorando, o que é injusto para os que acertaram.
Apesar de haver críticas contra a medida tomada pela Justiça Federal do Ceará, a pretensão do Ministério Público Federal do Ceará era pior. Enquanto a Justiça Federal ainda preserva o Enem, anulando apenas algumas questões, o Ministério Público defendia o cancelamento de todo o exame no Brasil inteiro.
Informações de Planeta Universitário
FOTO: reprodução