Notas individuais por cada uma das cinco competências e cópia do texto podem ser vistas pela internet, que exige CPF ou número de inscrição e a senha.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Os candidatos que fizeram o Enem – Exame Nacional do Ensino Médio em 2012 já podem acessar o espelho da correção de sua redação. Os documentos foram divulgados pelo nesta quarta-feira, dia 6, no site de resultados do exame. O acesso, apenas para consulta individual, sendo necessário informar CPF ou número de inscrição e a senha cadastrada para visualizar os dados.
De acordo com a assessoria de imprensa do Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, cada candidato poderá ver a versão digitalizada de seu texto e a nota de cada uma das cinco competências avaliadas na prova, acompanhada de um parágrafo que explica o significado da competência.
Conforme as regras do edital do Enem 2012, não existe possibilidade de recurso administrativo para prova de redação. Para tentar solicitar uma nova correção, o estudante deve agir diante da Justiça.
A nota final corresponde à média aritmética simples das notas atribuídas pelos dois corretores. Caso haja discrepância de 200 pontos ou mais na nota final atribuída pelos corretores (em uma escala de 0 a 1.000), ou de 80 pontos ou mais em pelo menos uma das competências, a redação passa por um terceiro corretor, em um mecanismo que o Inep chama de “recurso de oficio”. Se a discrepância persistir, uma banca certificadora composta por três avaliadores examinará a prova.
De acordo com o MEC, 1,82% das redações foi entregue em branco e 1,76% teve nota zero, o que acontece caso o estudante quebre uma das regras da prova. Das mais de 826 mil redações com discrepância, 100.087 redações, após a terceira correção, foram encaminhadas ainda para uma banca examinadora, caso previsto para as provas que mantêm uma discrepância mesmo após a terceira correção.
A realização da prova de redação deveria cumprir as exigências de cinco competências: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação; e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Informações de G1 / Agência Brasil
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