Distribuidora Rio Grande Energia anunciou o investimento de R$ 810 milhões em melhorias da rede de energia elétrica nos 262 municípios que atende no Estado nos próximos três anos.
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O secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque projeta que até a Copa do Mundo de 2014, aproximadamente R$ 5 bilhões deverão ser investidos no Rio Grande do Sul pelas empresas de energia ligadas aos segmentos de geração, distribuição e transmissão.
Uma dessas companhias é a distribuidora Rio Grande Energia – RGE que nesta quarta-feira, dia 15, anunciou, no Palácio Piratini, o investimento de R$ 810 milhões em melhorias e ampliação da rede de energia elétrica nos 262 municípios que atende no Estado nos próximos três anos.
Da quantia a ser desembolsada pela concessionária, cerca de R$ 280 milhões serão voltados a obras e projetos previstos para atender ao crescimento da demanda nos espaços rurais. Esse foco explica o fato de que R$ 82,7 milhões serão destinados à região do Alto Uruguai Norte, no entorno de Erechim.
O presidente da RGE, Luis Henrique Ferreira Pinto, detalha que os clientes rurais naquela localidade têm aumentado o seu consumo. Entre as obras de reforço que serão implementadas está uma linha de transmissão de 138 kV, entre Erechim e Tapejara.
Somente em 2012, a RGE deverá aplicar R$ 298 milhões em sua área de concessão. De 2006 a 2011, a companhia investiu cerca de R$ 1,3 bilhão, realizando 222,1 mil novas ligações e expandindo sua rede em mais de 7,3 mil quilômetros, 96,3 mil novos postes e 18,3 mil transformadores
A CPFL Energia possui projetos de geração de energia no Rio Grande do Sul. Através da sua subsidiária, a CPFL Renováveis, o grupo deverá colocar em operação, em julho de 2013, os parques eólicos que constrói no município de Palmares do Sul. Os quatro empreendimentos somam potência de 120 MW e absorverão em torno de R$ 500 milhões em investimentos.
Fiesp contesta prorrogação de atuais concessões
O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo – Fiesp, Paulo Skaf, reafirmou que, se o governo decidir prorrogar “ilegalmente” as atuais concessões de energia elétrica, ele vai entrar na Justiça para contestar a legalidade da medida.
De acordo com ele, todo o sistema Eletrobras quer manter as atuais concessões, assim como os governadores que têm empresas de energia em seus estados. “Mas eles podem entrar, concorrer e ganhar, reduzindo os preços”, diz.
Informações de Jornal do Comércio
FOTO: ilustrativa / exame