De maio até o começo de setembro 22,2 mil armas e munições foram recolhidas pelo governo após a Campanha Nacional do Desarmamento.
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De acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira, 12 de setembro, pelo Ministério da Justiça, este número de armas recolhidas é 20 vezes maior que o número recolhido desde janeiro até abril. O aumento de 20 vezes se deve ao fato da campanha atual garantir uma entrega de armas e munições anônima e com remuneração.
A maior parte de armas entregues é o revólver com 10.828 recolhimentos, além de outras armas de pequeno porte com 8 mil e com 3.734 recolhimentos são as armas de grande porte como rifles, espingardas, metralhadoras, submetralhadoras, carabinas e fuzis. Os Estados que mais contribuíram nos recolhimentos foram São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Minas Gerais, sendo que 21 Estados aderiram à campanha.
José Eduardo Cardozo, Ministro da Justiça, afirma que não definiu metas até o fim do ano, mas que o número até agora é satisfatório. “Queremos recolher o maior número possível, quanto mais, melhor. Além desse resultado, de outro lado, a campanha tem o elemento pedagógico, no que diz respeito ao combate da cultura da violência”, afirma José.
O secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, revela que os locais que mais devolvem armas são os locais que mais reduzem o número de homicídios e criminalidade. “É uma campanha que vem se caracterizando pelo anonimato, pelo pagamento mais rápido das indenizações e pela destruição imediata das armas, para que possamos dar certeza de que elas não vão voltar às ruas, para a criminalidade”, acredita o secretário executivo.
Desde 2004 e 2005, na primeira campanha de desarmamento, mais de 570 mil armas foram retiradas de circulação e destruídas. A Campanha Nacional do Desarmamento “Tire uma Arma do Brasil” foi iniciada em 6 de maio e nesta segunda-feira inicia a segunda fase de publicidade para estimular a entrega voluntária de armas e munições. Cada arma entregue tem direito a indenização de R$ 100 a R$ 300.
Informações de Agência Brasil
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