Giovanni Luigi e Pedro Affatato concorrem pela situação e Sandro Farias é o candidato oposicionista; votação está marcada para oito de novembro.
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Com o fracasso da última tentativa de acordo de união, a eleição para presidente do Internacional no dia oito de novembro, no Conselho Deliberativo, terá mesmo três candidatos.
Dois concorrem pela situação: Giovanni Luigi e Pedro Affatato. Sandro Farias é o candidato de oposição.
Nem mesmo o apelo feito por influentes políticos gaúchos vinculados ao Inter, para que Vitório Piffero engatasse um terceiro mandato e mantivesse a unidade do clube, reconciliou os movimentos políticos do Beira-Rio. Sem outra alternativa, o Inter viverá uma eleição às vésperas do Mundial.
O movimento pela reeleição de Piffero foi deflagrado no sábado, dia 23. Um churrasco no salão de festas do prédio do deputado estadual Frederico Antunes (PP) varou a madrugada e reuniu o presidente e Fernando Carvalho com políticos colorados, como o senador Pedro Simon (PMDB), os deputados federais Ibsen Pinheiro (PMDB), Manuela D’Ávila (PC do B) e Beto Albuquerque (PSB), o deputado estadual Adão Villaverde (PT) e o vice-presidente regional do PP, Celso Bernardi.
Depois do jantar, Piffero e Carvalho fizeram outra reunião. Horas depois, na manhã de domingo, 24, o presidente recebeu em sua casa os principais articuladores da candidatura de Luigi (Roberto Siegmann e Luciano Davi, dois líderes do Inter Grande, e Luís César Souto Moura, líder do Coração Colorado). Ao trio, confirmou que resistiria aos apelos. A idéia de reeleição estava enterrada.
“Foi uma tentativa de boa fé dos políticos, mas ela ocorreu tarde demais. Seria bom para evitar o racha, mas o racha já existe, não há mais como abrigar todos sob o mesmo guarda-chuva”, avisou Siegmann na segunda-feira, 26.
Siegmann assegura que ainda resta uma chance de consenso na situação. Mas para isso, Affatato deveria abortar sua candidatura, cujo lançamento pelo União Colorada será na quarta-feira, 27.
O cargo oferecido, no entanto, inviabiliza qualquer acordo. Affatato, atual vice de finanças e primeiro vice eleito, deveria aceitar um lugar na comissão obras de reforma do Beira-Rio visando à Copa de 2014. “Assim, poderíamos construir uma chapa conjunta”, sugeriu Siegmann.
Informações de ZeroHora.Com
FOTO: reprodução / Diego Guichard, Inter e ZH