Manifestantes consideram propostas governistas insuficientes e protestos completam duas semanas; 300 pessoas já morreram.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O presidente do Egito, Hosni Mubarak, enfrenta nesta segunda-feira, dia 07, novas pressões para deixar o poder imediatamente.
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Depois que a oposição considerou insuficientes as propostas durante a negociação para uma saída que permita ao chefe de Estado permanecer no cargo até setembro, os protestos se intensificam e a revolta já dura duas semanas.
A Praça Tahrir, no centro do Cairo, continua ocupada pelo 14º dia consecutivo pelos manifestantes, que exigem que as negociações entre o regime e a oposição, iniciadas no domingo, 06, não deixem de lado o objetivo de que Mubarak, no poder há 30 anos, deixe a presidência.
O governo e as forças armadas tentavam fazer o país voltar ao trabalho, após duas semanas de confrontos que, segundo a ONU, deixaram pelo menos 300 mortos. Os bancos já reabriram e a Bolsa de Valores deve reabrir no próximo domingo, 13. O toque de recolher, que vigora desde 28 de janeiro, foi encurtado em uma hora nesta segunda, e agora vale entre 20 e 06 horas.
Informações de G1
FOTO: AP