Empresa leopoldense aposta na educação ambiental como alternativa à mudança necessária para um mundo mais sustentável.
Ajudar a construir uma relação mais harmoniosa entre sociedade e meio ambiente, formando cidadãos mais conscientes e participativos. Atenta à importância da conscientização das gerações futuras, a empresa de compostagem Virando a Terra aposta na Educação Ambiental como importante ferramenta de transformação da mentalidade das comunidades, em busca de uma ambiente mais sustentável, seja a nível local e até mesmo global.
De acordo com a sócia da Virando a Terra, Eduarda Jaeger, a empresa acredita que através da Educação Ambiental voltada ao público infantil, os pequenos reverberam os conteúdos assimilados no ambiente familiar, despertando, assim, maior conscientização dos adultos. Além disso, a empresa estimula o contato do público infantil com a natureza, por meio de diferentes alternativas.

Educação ambiental para mais de 400 alunos em 2025
Atualmente, a Virando a Terra recebe visitas escolares em duas modalidades, uma gratuita e outra remunerada. As escolas podem visitar a empresa gratuitamente, por uma hora, para conhecer o local e para uma explicação sobre o que é compostagem. Já a visita remunerada tem duração de três horas, onde os alunos podem vivenciar diversas dinâmicas e ainda apreciam uma pausa para o lanche, que é cuidadosamente preparado pelos organizadores.
Ao longo de 2024, mais de 200 alunos de diferentes escolas tiveram a oportunidade de conhecer as dependências da Virando a Terra, sendo que,em 2025, a projeção é de receber pelo menos o dobro de visitantes. As agendas para visitas escolares começam a partir de março. Para participar, as escolas públicas e privadas podem entrar em contato com a empresa pelo Whatsapp (51) 98158-4667.
Virando a Terra ajuda restaurantes e bares da região a realizar melhor destinação dos resíduos orgânicos, apostando em soluções sustentáveis
Cada ser humano gera, em média, um quilo de resíduos por dia, sendo metade disso, de natureza orgânica, como restos de alimentos, cascas de frutas e verduras, borra de café e outras coisas do gênero. Essa média leva em conta ambientes domésticos, estabelecimentos comerciais, como restaurantes, e empresas de grande porte e que possuem refeitórios próprios. Em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), restaurantes e bares da região optaram por destinar os resíduos orgânicos, gerados diariamente, para a compostagem, utilizando os serviços da Virando a Terra, evitando, dessa forma, problemas sanitários, atração de pragas, multas e até a perda do alvará.
Realizando o manejo correto e transformando resíduos em composto orgânico (adubo), a Virando a Terra, única empresa da região com licença para esse tipo de operação, atende diversas empresas, evitando que os resíduos orgânicos sejam destinados a soluções menos sustentáveis. No aterro sanitário, por exemplo, os resíduos orgânicos geram gases de efeito estufa, como o gás metano, contribuindo significativamente para a crise climática no planeta e, consequentemente, períodos de cheias e estiagem.
Gastronomia local amiga do planeta
Entre os restaurantes e bares da região, já dentro do conceito do ESG (Ambiental, Social e Governança em português), a cultura da sustentabilidade começa a ser mais disseminada e, com isso, a gestão de resíduos é uma espécie de lição de casa para quem deseja ser sustentável. Com a perspectiva de duplicar a gestão de 15 toneladas de resíduos orgânicos por mês, ainda em 2025, a Virando a Terra atende 42 empresas e cerca de 70 residências atualmente. Entre esses clientes, há um número crescente de empresas do ramo da gastronomia.
Confira a lista de restaurantes e empresas do gênero alimentício que destinam os seus resíduos orgânicos para a compostagem em São Leopoldo:
Zimbabwe Restaurante
51 Bar e Cozinha
Majestic Drink
Buca di Sant’Antonio
Marquês Cucina
Afronte Cultural
República das Cervejas
Villa D’Assisi
Poke Delícia
Armazém 51
Naturale Fit
Com informações de Chico Júnior
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