No Rio Grande do Sul, bonificação a 5,6 milhões de trabalhadores, dos setores privado e público, corresponde à injeção de R$ 9 bilhões na economia.
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Dar bom destino ao 13º salário, cuja primeira parcela será paga até o próximo dia 30, é o desejo de qualquer assalariado, mas nem todos têm essa condição. No Rio Grande do Sul, a bonificação a 5,6 milhões de trabalhadores, dos setores privado e público, corresponde à injeção de R$ 9 bilhões na economia.
A média financeira do ganho individual é projetada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese em R$ 1.488,36. “Não há muitas recomendações quando a renda não é alta. O 13° vai direto para quitação de débitos ou consumo”, observa o supervisor técnico do Dieese, economista Ricardo Franzoi. Quase metade dos assalariados no Rio Grande do Sul tem ganhos entre um e 1,5 salário mínimo.
“A categoria dos comerciários, por exemplo, tem mais de 600 mil pessoas. Situam-se na faixa entre um e dois mínimos por mês. Os assalariados rurais formam outro contingente de mais de 80 mil pessoas, na mesma situação, e há outro universo de trabalhadores terceirizados em serviços gerais, com renda ainda menor, nas faixas do piso regional, abaixo de R$ 800”, ilustra Franzoi.
Para quem está no outro lado da esfera salarial as orientações são diversificadas. Consultor da Faculdade Decision/FGV, o economista Antonio Carlos Fraquelli didaticamente recomenda, em primeiro lugar, o fim de eventuais dívidas. Depois, alerta para a importância do planejamento da transição do fim de ano (gastos de dezembro, janeiro e fevereiro com matrículas e volta às aulas).
Nas compras, Fraquelli acha necessário muita atenção às taxas de juros praticadas pelos bancos. Na avaliação do consultor, igual comportamento deve ser adotado em relação aos preços das lojas. Dezembro é o mês do ano com maior variação de valor de um mesmo produto de um estabelecimento para o outro.
Informações de CP / ZH
FOTO: reprodução / estadão