Cartolas de Grêmio e Inter discutem, via imprensa, sobre jovens promessas das categorias de base que trocaram de equipe sem autorização do clube. Direções têm um tratado informal, que busca evitar que jovens promessas das categorias de base trocassem de equipe sem autorização.
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Os dirigentes da dupla Grê-Nal estão discutindo, via imprensa, sobre jovens promessas das categorias de base que trocaram de equipe sem autorização do clube. Acusações iniciaram logo após a vitória do Grêmio sobre o Votoraty, na última quinta-feira, 01, pela Copa do Brasil.
Os dirigentes gremistas Duda Kroeff e Luiz Onofre Meira reclamaram da postura dos dirigentes colorados em relação ao garoto Lucas, 14 anos, ambos acusaram o Inter de contratar a revelação do Grêmio sem comunicar a direção tricolor.
Nesta sexta-feira santa, 02, Marabá (dirigente da categoria de base do Colorado), respondeu ao Grêmio, alegando que o garoto Lucas apareceu no estádio Beira-Rio para jogar no Inter.
A discussão só está sendo ríspida, pois as duas direções têm um tratado informal, que busca evitar que jovens promessas das categorias de base trocassem de equipe sem autorização.
Quando um jovem atleta é dispensado pelo Inter, o clube o comunica através de um telefonema ou carta, sem a assinatura de documento nenhum. Nestes casos, o que vale mesmo é a palavra da família ou do empresário. Por isto, para Marabá, o tratado firmado verbalmente entre os clubes continua sendo respeitado pelo Inter.
– Quando o Lucas se apresentou no Beira-Rio, dissemos pra ele e pro empresário pra resolver o problema lá e voltar quando estiver com tudo certo. Não sei o que aconteceu no Grêmio, mas eles apareceram no outro dia afirmando que haviam comunicado o Grêmio de que ele não tinha mais interesse em atuar pelo clube. Fizemos uma proposta nos valores que achamos que o jogador merece e hoje ele está lá conosco. O Bérgson foi pra lá apenas por vontade de empresários e hoje tá nos profissionais, revelou Marabá.
O dirigente da base colorada garantiu que o Inter sempre busca agir com ética e profissionalismo quando contrata um jovem jogador. Marabá disse que é normal, em todo início de temporada, jovens que terminaram atuando em um clube, trocarem de equipe apenas por interesse familiar ou de empresários.
– Da mesma forma que este menino está no Inter, tem uma relação de nossos que foram parar no Grêmio. Inclusive, Bruno Coutinho, Bérgson, e vários outros. Temos meninos de 12 anos que estavam conosco e foram parar lá. O Léo, de 12 anos, que era um menino em que depositávamos muita confiança, apareceu no Grêmio sem a liberação do Inter, concluiu Marabá.
Com informações ClicRBS
FOTO: reprodução / gremio.net / internacional.com.br