Marcada para morrer, Patrícia Acioli foi assassinada em Niterói, no Rio de Janeiro, e inquérito já reúne 20 depoimentos.
Da Redação [email protected](Siga no Twitter)
Já totalizam 71 ligações para o Disque-Denúncia sobre o caso da juíza assassinada com 21 tiros, Patrícia Acioli, no Rio de Janeiro. Desde o dia do crime, pelo menos vinte pessoas prestaram depoimento. De acordo com policiais da Divisão de Homicídios, que investigam o caso, ainda não há informações sobre novos depoimentos nesta segunda. Cerca de vinte policiais investigam o caso.
Segundo Zeca Borges, coordenador do Disque-Denúncias, todas as informações recebidas no Disque-Denúncia são imediatamente repassadas para a polícia. “Entre as ligações estão denúncias, informações anteriores ao crime e também muitas mensagens de indignação da população”, disse. O serviço funciona 24 horas por dia e o anonimato é garantido. As denúncias podem ser feitas pelo telefone (21) 2253-1177.
Durante o fim de semana foram presos oito policiais militares do Batalhão de São Gonçalo acusados de assassinar um jovem em uma comunidade da cidade. A prisão preventiva do grupo havia sido decretada por Patrícia horas antes de ela ser executada.
Juíza estava marcada para morrer
A juíza Patrícia Acioli, foi assassinada na sexta-feira, 12, na porta de casa, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A juíza estava em uma lista de doze pessoas marcadas pra morrer, segundo investigadores. O documento foi encontrado com Wanderson da Silva Tavares, o Gordinho, acusado de ser chefe de uma milícia em São Gonçalo, preso em janeiro deste ano em Guarapari, no Espírito Santo.
De acordo com fontes da polícia, nos últimos dez anos a juíza foi responsável pela prisão de cerca de 60 policiais ligados a milícias e a grupos de extermínio.
Em setembro do ano passado, seis suspeitos, ente eles quatro policiais militares, foram presos. Segundo as investigações, todos faziam parte de um grupo envolvido no assassinato de 11 pessoas em São Gonçalo. A juíza Patrícia Acioli foi quem expediu os mandados de prisão.
Com informações de G1
FOTO: Wilton Júnior/Agência Estado