Dirigente do FMI saudou as contribuições, que incluem US$ 43 bilhões da China, US$ 10 bilhões do Brasil e mais US$ 10 bilhões do México.
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As novas contribuições ao Fundo Monetário Internacional – FMI prometidas por seus integrantes já somam US$ 456 bilhões no primeiro dia da cúpula do G20, informou a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde (foto).
A dirigente do FMI saudou as contribuições, que incluem US$ 43 bilhões da China, US$ 10 bilhões do Brasil e mais US$ 10 bilhões do México. Rússia e Índia, que integram o Brics (grupo político de cooperação), com Brasil, China e África do Sul, também prometeram US$ 10 bilhões, mas os sul-africanos se limitaram a US$ 2 bilhões.
No caso específico do Brics, a contribuição está vinculada à implementação por parte do FMI e que estabelece um aumento do poder de voto de várias nações emergentes. Os Brics também analisaram a possibilidade de se criar um fundo virtual de reservas para fomentar um intercâmbio de moedas que dinamize suas relações comerciais e reduza o impacto da crise financeira.
“Resolvemos iniciar estudos para a criação de um fundo virtual de reservas de modo que possamos realizar swaps (operações em que há troca de posições quanto ao risco e rentabilidade, entre investidores) entre os Brics”, revelou o ministro brasileiro da Fazenda, Guido Mantega.
Os Estados Unidos pediram à União Europeia e ao FMI que renegociem os termos da ajuda à Grécia para permitir que Atenas tenha mais tempo para cumprir os compromissos assumidos com o plano de socorro.
As eleições gerais gregas deste domingo, dia 17, deram a vitória ao partido conservador Nova Democracia, partidário do euro, mas por pequena margem. Como consequência, o FMI se manifestou aberto a uma renegociação dos elementos do crédito de 130 bilhões de euros concedido a Atenas.
No projeto de declaração final da cúpula, cujo rascunho foi obtido pela AFP, o G20 “se compromete a adotar as medidas necessárias para reforçar o crescimento mundial e restaurar a confiança”. O grupo também manifesta sua disposição de lutar contra o protecionismo e de promover a criação de empregos no planeta.
Informações de G1
FOTO: ilustrativa / envolverde