Mortalidade em decorrer da doença cai e metas são potencializadas
Em sessão solene pelo dia Mundial de Combate à Tuberculose (comemorado hoje, dia 24), na Câmara dos Deputados, nessa segunda feira (23), o Ministério da Saúde, apresentou novos dados das metas dos Objetivos do Milênio (ODM) de combate à tuberculose.
Segundo o Ministro da Saúde, Arthur Chioro, na última década o Brasil reduziu em 22,8% a incidência de novos casos da doença e em 20,7% a taxa de mortalidade em decorrência da mesma. No ano de 2014, os índices apontavam para 33,5 casos a cada 100 mil habitantes, contra 43,4/100 mil em 2004. A taxa de mortalidade de 2013 foi de 2,3 óbitos por 100 mil habitantes, abaixo dos 2,9 óbitos por 100 mil habitantes registrados em 2003.
Ministério da Saúde ainda assumiu compromisso de reduzir em 95% os óbitos e em 90% o coeficiente de incidência da doença até 2035
Além das estatísticas, Chioro apresentou ações do Ministério da saúde que o levaram a atingir as metas dos Objetivos do Milênio da Organização Mundial de Saúde (OMS) para 2015 ,com três anos de antecedência.
O número de casos novos teve reduziu de 12,5%, passando de 77.694, em 2004, para 67.966 casos novos em 2014.
“A estratégia de eliminação da tuberculose pós-2015, que o Brasil lidera junto à OMS, é a visão de que podemos viver em um mundo livre de tuberculose, com o objetivo de eliminar epidemia global da doença. Para isso, os países precisam avançar conjuntamente e estabelecer metas progressivas que possam fazer com que se chegue a essa marca tão desejada”, destacou o ministro.
Tuberculose
É contagiosa e ataca principalmente o pulmão, transmitida pelo ar, em locais pouco ventilados e com aglomerações. A doença é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, mas com potencial de cura.
O principal sintoma da tuberculose é a tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Qualquer pessoa com esse sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. São mais vulneráveis à doença as populações indígenas, presidiários, moradores de rua – estes devido à dificuldade de acesso aos serviços de saúde e às condições específicas de vida – além das pessoas vivendo com o HIV.